A efemeridade da vida

quinta-feira, 27 de outubro de 2005

Temos tantas preocupações, tantos "stresses", tantos problemas, tanta coisa para resolver, tão pouco tempo para despacharmos tudo o que temos em mãos, que se nos dessem mais 6 ou 7 horas por dia nem essas chegavam... E com tanto para fazer em tão pouco tempo, não nos resta tempo nenhum para darmos à vida o valor que ela tem e de humanizar a vida como ela merece. O pior é que a máquina do tempo não pára de triturar e a páginas tantas começamos a perder aqueles que mais gostamos, sem ter tempo de lhes dizer o quanto gostamos deles ou o quanto precisamos deles. Por vezes é preciso uma situação limite para que nós tenhamos medo e para nos "abrir os olhos", só a partir daí começámos a humanizar a nossa vida, a dedicar mais tempo e atenção àqueles que mais gostamos e a nós mesmos. Mas não deveria ser preciso isso, deviamos nós próprios chegar a essa conclusão sem "presões externas" e apaixonarmo-nos pela vida e não pelo trabalho e afazeres...

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