O parasitismo na sociedade

terça-feira, 15 de novembro de 2005

"Enquanto continuar a haver rendimento mínimo sem trabalho em troca, o nosso país há-de continuar a não conseguir equilibrar as suas contas e o défice..."
Esta frase foi proferida por um cliente que estava à conversa comigo enquanto viamos o programa Prós e contras. Era por volta das 23 horas e como não havia clientes a chegar nem ninguém para atender entreti-me ao balcão a falar com um cliente que estava a beber uma cerveja. Estavamos a ver o dito programa que tinha como tema a violência em França. E, de repente, reportamos aquela situação para o panorama nacional, foi aí que o dito cliente me "mandou" esta frase.
De facto tem rezão, disse-lhe eu. Porque, sem dúvida, enqunto estivermos a dar dinheiro para não se trabalhar, não tenhamos ilusões, essas pessoas não hão-de querer trabalhar.
Eu próprio preferia ganhar dinheiro sem ter que trabalhar do que ganhar o mesmo dinheiro mas ter de cumprir horários, aturar um patrão e fazer esforços. E quanto a isto, quem me disser o contrário está a ser hipócrita.
Não discordo do rendimento mínimo, para pessoas que por dificiência, por um avanço significativo na idade ou por doença, não possam trabalhar. Estou é contra aueles que recebem o rendimento mínimo por lúxuria, perguiça e deleite. Há muita gente nestas circunstâncias a receber o rendimento e enquanto aquele dinheiro continuar a cair nos seus bolsos, eles não hão-de procurar trabalho.
Solução:
a) cortar-se o rendimento mínimo garantido.
b) (esta parece-me a mais acertada) continuar a atribuir-se o rendimento mínimo, mas com a exigência de que as pessoas que o recebam e que estejam fisicamente aptas contribuam com trabalhos para a comunidade, como por exemplo: Limpeza de matas, reflorestação das àreas ardidas, limpeza de ruas, jardis e paredes, entre outras tantas coisas que são úteis à sociedade. Neste caso até defendo que tivessem direito a subsídio complementar de deslocação e refeição.
E assim chegamos ao fim da nossa conversa, com outro cliente que chegou e que eu tive que atender.

1 Disseram...:

Claudia Sousa Dias disse...

Não é má ideia!

Beijinho!

CSD