A bíblia

quinta-feira, 5 de janeiro de 2006



Quando leio grandes clássicos da literatura, quer portuguesa quer mundial, fico sempre com a impressão de que os autores não podiam ser normais, tinham de ser muito mais do que simples homens para poderem escrever uma obra que após, 100, 200, 300 ou mais anos continua com uma actualidade tremenda e com uma visão muito à frente do seu tempo....
O maior exemplo dessa actualidade e dessa visão muito à frente do tempo, é a Bíblia, embora esta seja de Inspiração divina.
É sem dúvida alguma o livro mais actual que existe, de todas as vezes que a leio e que releio, das mesmas passagens tiro coisas novas, é um contínuo renovar das coisas e das vivências. Apesar de ser o livro mais antigo que existe, continua ainda hoje, na pós-modernidade a ser o mais vendido.
Muitas vezes me pergunto, o que leva as pessoas a comprar um livro que para além de já ter sido escrito há imenso tempo quase toda a gente o tem (embora muitos não o leiam), tem de ser mesmo inspirado por Deus, e de cada vez que é lido, com alma e conscientemente, o coração de quem o lê e de quem o ouve tem forçsamente de ardejar, de flamejar e de rejubilar, porque assim, por este meio, Deus está connosco e dentro de nós...

5 Disseram...:

Maria Carvalho disse...

Acredito que sim. Não tenho a Bíblia, nem nunca a li. Beijinhos.

Claudia Sousa Dias disse...

Eu já. Não toda obviamente. Posso dizer-te que muita coisa continua actual, tam como o código de Hamurábi que depois da invasão americana ainda não sei se faz parte do conteudo do museu de Bagdad.

Mas não tudo. Não a visão e a posição que a mulher ocupava na sociedade de judaica de então. Eu sei que J.C. tentou mudar um pouco a opinião colectiva a respeito do assunto, mas não foi muito ouvido nem na altura nem ns séculos ou milénios que o precederam. penso que só agora com o dealbar do sec.XXI é que ele deve estar a pensar que de facto valeu a pena ter morrido pelas mulheres(claro, também fazem parte do género humano!.

De resto, quanto a mim a Bíblia foi escrita por homens Eruditos - pois tem um elevadíssimo conteudo polissémico, povoado de metáforas e alegorias e de mido nenhum deve ser levada à latra como fazem os talibans com o Corão e as Tetemunhas de Jeová, na cultura Ocidental. O meu ex.prof de Sociologia Geral, José Júlio Gonçalves, que além de maçon, percebia imenso destas coisas, dizia que antigamente os sacerdotes sacralizavam tudo aquilo que lhes parecia vital para a humanidade, ou que lhes permitisse controlar a população ou a mente dos simples (ver "O Nome da Rosa" de Umberto Eco).

Um beijinho

da CSD

Patrícia Chaparrínho disse...

Dizem que há mais na biblia do que os nossos olhos vêem. recentemente li um livro muito interessante, que diz respeito ao teu post e a um dos comentários que fazes: " os autores não podiam ser normais". O livro chama-se: "o código da biblia" e é muitissimo interessante. conselho-te a ler. bjs

Anónimo disse...

De facto envergonho-me de a não ter lido todos os livros da bíblia. certamente que o meu estado de espirito seria diferente. Mas ler e meditar a bíblia é a melhor forma de nos aproximar-mos de tudo o que sentimos e não conseguimos exteriorizar. è de Verdade inspirada. Vale a pena Recomeçar. Um abraço amigo JCG

Padre Vítor Magalhães disse...

Claudia Sousa Dias said...
Eu já. Não toda obviamente. Posso dizer-te que muita coisa continua actual, tam como o código de Hamurábi que depois da invasão americana ainda não sei se faz parte do conteudo do museu de Bagdad.

Mas não tudo. Não a visão e a posição que a mulher ocupava na sociedade de judaica de então. Eu sei que J.C. tentou mudar um pouco a opinião colectiva a respeito do assunto, mas não foi muito ouvido nem na altura nem ns séculos ou milénios que o precederam. penso que só agora com o dealbar do sec.XXI é que ele deve estar a pensar que de facto valeu a pena ter morrido pelas mulheres(claro, também fazem parte do género humano!.

De resto, quanto a mim a Bíblia foi escrita por homens Eruditos - pois tem um elevadíssimo conteudo polissémico, povoado de metáforas e alegorias e de mido nenhum deve ser levada à latra como fazem os talibans com o Corão e as Tetemunhas de Jeová, na cultura Ocidental. O meu ex.prof de Sociologia Geral, José Júlio Gonçalves, que além de maçon, percebia imenso destas coisas, dizia que antigamente os sacerdotes sacralizavam tudo aquilo que lhes parecia vital para a humanidade, ou que lhes permitisse controlar a população ou a mente dos simples (ver "O Nome da Rosa" de Umberto Eco).

da CSD